De facto estou desde dia 5 em Maidstone, mas por causa de uma data de coisas, não tive tempo de passar por aqui.
Chegado ao MKTC e eis que nesse dia começava uma sessão obrigatória de integração ao NHS, sim porque aqui quem começa a trabalhar no Hospital recebe à chegada, alem de boas vindas, um monte de informação, sobre tudo e mais alguma coisa, o que faz todo o sentido (gostei). Se bem que para inicio, foi um bocadinho assustador, eles falam depressa e com sotaques , e não consegui apanhar tudo, mas o essencial … acho eu ?
…e assim passei os dois primeiros dias a ouvir uma data de coisas “giras”, desde o Director no “Welcome to the Trust”, passando por:
Farmácia, Protecção de menores, Protecção de dados, Controlo e infecção hospitalar, Gestão de Emergências, Situações de incêndio, e sem esquecer “Counterfraud” ou seja que aqui é crime qualquer coisa que retiremos do hospital e que dá prisão, finalizei com Suporte básico de vida e transfusões de sangue. Embora possa parecer fastidioso achei deveras interessante.
Entretanto a tentar arranjar um alojamento que não fosse o Nursing House, que é muito mau. Lá me arranjaram um sítio muito bom onde estive 3 noites, agora noutro que também é agradável.
As colegas da unidade, sim porque são só gajas, tiveram variadas reacções, mas não quero fazem ainda grandes juízos. O serviço eu já conhecia e é acima da média, apenas não tem aqui a equipa certa (o que não faria aqui a equipa maravilha do SAMS, e como os utentes iriam adorar serem “tratados” por mim e pelo Dr. Paulo…), aqui era um sitio maravilha para essa referência viva da enfermagem de endoscopia, meu estimado colega Enfº Rafa, porque aqui é tudo by the book, ias gostar amigo. E aqui as coisas são mesmo picuinhas, tudo é levado ao pormenor.
Fora do Centro passo os dias a ANDAR, mas mesmo a andar muito, acho que já andei mais neste últimos dias que na soma do ultimo ano, e não estou a ser exagerado, a sério.
Agora ando “literalmente” à procura de casa para morar, o que não é assim tão fácil como isso, porque para procurar casa têm que ter os teus dados e entre eles a tua morada, logo eu tenho que passar o tempo a explicar que não tenho morada, e se alguns até que entendem há os que me pedem a morada do hotel, “come on, give me a break”, mas já arranjei umas quantas para ver que são jeitosinhas.
Na sexta, os meus novos colegas perguntaram-me se queria ir até a um bar/restaurante à noite, e eu depois de consultar a agenda, lá vi que estava livre e aceitei, foi porreiro em especial porque senti que me estavam a aceitar na matilha, se bem que fiz questão de lhes explicar que não entendi pívia enquanto falavam todos ao mesmo tempo, mas foi muito fixe.
Resumo da primeira semana: huaauuu quando é que aterro e me sinto em “casa”.